sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Audição Crítica, o blog de Dennis Zasnicoff

Confiram o blog Audição Crítica, do produtor musical Dennis Zasnicoff!
Este espaço traz várias discussões interessantes sobre tratamento acústico, equipamentos, softwares e diversas questões sobre as vivências, as experiências referentes ao profissional da produção musical.

Confiram um trecho de uma das postagens:

MIDI e Instrumentos Virtuais

Um amigo me disse: "É curioso como as pessoas ficam empolgadas quando os vídeo-games se parecem com a realidade. Ficam buscando a perfeição, aprendendo a usar controles, gastam tempo para praticar, aguardando novidades e comprando novos equipamentos... não seria mais fácil jogar tênis de verdade, em uma quadra real?"

É como se daqui a alguns anos dissesem "agora sim, atingimos a perfeição, parece realmente que estamos jogando tênis em uma quadra de verdade". Bem, essa "perfeição" já existe, no mundo real. E melhor ainda: com suor, ar fresco e queima de calorias!
Naturalmente o vídeo-game tem suas vantagens. É um privilégio poder brincar no conforto de casa com amigos online, escolher o nível de dificuldade, sem precisar se locomover e nem correr o risco de se machucar. Sem falar que temos acesso a jogos que simplesmente não poderiam existir no mundo real. A tecnologia traz novas possibilidades, amplia nossas opções e tende a facilitar alguns aspectos cotidianos. Mas nem sempre é a melhor solução.
Desde que a música eletrônica existe - especificamente desde a criação do padrão MIDI - vejo duas correntes de pensamento na Indústria.
Uma delas procura trazer novas possibilidades para a criação musical, gerando timbres originais e interessantes, maneiras diferentes de se tocar instrumentos virtuais, facilidade de edição, controle de durações e afinações - um verdadeiro estímulo à experimentação, muito bem vinda e complementar à música acústica tradicional.
A outra corrente é aquela que pretende substituir os instrumentos reais. Bibliotecas de samples de bateria, microfonados em 24 posições diferentes nos estúdios Ocean Way, com 12 níveis distintos de instensidade, buscam aposentar os bateristas de plantão. Pianos virtuais. Violinos virtuais. Saxofones virtuais. E junto com eles, dezenas e dezenas de controladores diferentes, para serem acoplados em teclados, sopros, mesas de som. Tablets, botões, painéis, knobs, faders. Softwares de "humanização" para a criação de trêmolos e vibratos, para "errarem" propositalmente o andamento da música, como faria um baterista de carne e osso. E aí enrram os mapas de articulação, camadas de samples, controles de expressão CC MIDI - sistemas que buscam cada vez mais soar como os instrumentos reais. Precisamos de muito tempo e paciência para aprender a usar tudo isso.
(...)
Fonte: Midi e instrumentos virtuais. In: Audição Crítica. Por Dennis Zasnicoff.
Para conferir o artigo na íntegra acesse: http://www.audicaocritica.com.br/opiniao/2117-midi-e-instrumentos-virtuais 
Love and Peace

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Utilizando Software Livre!

Olá!!!
Hoje vamos falar um pouco sobre os softwares livres.
O nosso projeto, proi-digital, é guiado pelo mote da inclusão digital. Neste sentido, nada mais interessante que a utilização de softwares livres para a realização das oficinas.
Utilizamos programas que podem ser adquiridos gratuitamente na internet e por isso, não impõem restrições de acesso. Quem desejar pode ser usuário, com a possibilidade de utilização plena do programa e aquisição de atualizações e recursos adicionais a qualquer instante.
Além disso, os programas que utilizamos têm versões disponíveis em sistema operacional também livre!
Entre alguns softwares que utilizamos, temos:

O Audacity, programa de edição de áudio digital, com código fonte aberto. Muito fácil de usar, tem uma disposição de recursos simples e permite experimentar diversos efeitos sobre o material de áudio previamente gravado, além da possibilidade de gravar usando as próprias ferramentas.



O Hydrogen é um sequenciador que permite criar padrões rítmicos e montar conjuntos de faixas de instrumentos percussivos de variada espécie. Além de montar a sequência rítmica, é possível equalizar e editar o volume de cada instrumento, além de outros recursos. É muito bom para criar acompanhamentos (bases para músicas).



O Mixxx é um software que permite mixar músicas, ou faixas de músicas acompanhadas de vinhetas etc. A sua proposta e a própria interface se dirige mais à prática de um DJ (disc jockey). É também muito simples de usar e o usuário pode escolher a interface que mais se adequa às suas necessidades. Além disso, é possível fazer gravações "mexendo", ou seja, fazendo alterações de volume, equalização, criando loops, tudo em tempo real.



Quanto ao sistema operacional, temos usado o Ubuntu, que permite a utilização de todos os programas que citamos. A versão Ubuntu Studio já traz em seu pacote todos instalados e prontos para usar, além de vários outros recursos.

Essas possibilidades de acesso permitem que a mesma pessoa, por exemplo, componha, arranje, edite, faça a mixagem e divulgue suas músicas, de maneira muito simples. Vale a pena experimentar!

Por hoje é só pessoal! Abraços e até a próxima!

Love and Peace